Sunday 4 May 2014

Nunca me perdoarei

Neste momento já vivi dezoito anos
E mesmo sabendo que ainda sou bastante jovem
Sofri e infelizmente provoquei inúmeros danos
Tantos que de noite me movem
Mas nada mais me corrompe
Do que saber que perdi o que mais segurava
Uma amizade que se rompe
Uma alegria que chorava
Procuro saber qual foi a razão
Que me fez agir assim tão estupidamente
E existem tantos que me passem na solidão
Que me fazem aperceber realmente
Eu não mereço o que tenho
Pois não passo de uma criança
Que em tudo e mais algo desdenho
Mas sempre com falta de esperança
Na família não passo de uma vergonha
Um desastre da humanidade
Algo que não passa de uma criatura medonha
E que todos os dias lhe é relembrado esta verdade
Para os meus amigos sou uma desilusão
Um mau investimento
Algo que desejam que seja uma ilusão
E que esteja em continuo movimento
Na escola sou um ignorante eu suponha
Um idiota que se tramou
Algo que possuía uma vontade tonha
E que  durante o caminho apenas reclamou
E no namoro sou uma confusão
Um desastre de ser humano
Algo que ninguém o vê na sua visão
E que o que faz é desumano
Então dizendo apenas isto
Tudo o que eu provoquei
Foi erro meu porque não me foi previsto
E todas as suas consequências eu as sofrerei